Viral: comofas/

4 de setembro de 2009 3 Por Marta

O YouPix foi um evento em São Paulo, dia 03 de setembro (quinta), com a presença dos(as) ilustres Carlos Cardoso (Contraditorium), Elisa Araújo (BlueBus), Gustavo Fortes (Agência Espalhe), Jackson Araújo (Shhh.fm) e Marcelo Tas (CQC), mediados por Rosana Hermann (QueridoLeitor) para falar sobre viralização.

O que é um viral? Como surge? Qual a receita de sucesso, se é que existe?

A partir da votação no site, o maior viral de todos os tempos foi Tapa na Pantera. E quem não se lembra do “fuma aqui, toma um chá”?

O pessoal da YouPix fez uma pesquisa com vários virais que encontraram para saber sexo, idade, temas, entre outros, assim deduzindo onde se enquadravam a maioria dos cases de sucesso. Resultado: a maioria tem algo relacionado a TV, geralmente entra no gênero de humor, tem entre 1min30 e 3min, tira sarro, mostra o cotidiano. Durante a conversa, chegou-se à conclusão que a impressão de amadorismo do vídeo contribui para torná-lo mais humano, portanto, mais próximo do público. Assim, o compartilhamento aumenta.

Claro que nem sempre os virais são em forma de vídeo. Rosana lembrou daquele clássico gif animado do Homem Aranha dançando Asereje e o Tas de um site, o Catarro Verde. E o Mil Casmurros, que mostra Don Casmurro contado de forma colaborativa. Pensando agora, não sei como esqueci de mencionar o site do Moonwalk Eterno, que também foi hype na morte do cantor, misturando site colaborativo e vídeo.

Pensamos na diferença entre meme e viral: o meme é um pedaço de uma cena que se viraliza em um contexto. Como dizer “está tudo bem agora” sem explicar o Entei fica meio sem sentido. Meme vem de mímica mesmo, imitar.

Então começaram a pipocar muitas frases de efeito. Coisas como o que as pessoas gostam de ver é o conflito, fofoca é viral, Rosana, você é um viral!, etc.

No fim das contas, a gente sabe do que se trata: viral não se pede com “faz um viralzinho aí”. Viral acontece, organicamente. Afinal, muita gente esquece que “a internet é uma rede de pessoas, não de computadores”.

Como a gente, que vive na internet todo dia, respira isso e é praticamente uma extensão das nossas vidas, virais acontecem com naturalidade. Assim, de repente um monte de gente – eu inclusa – começou a passar e repassar aquele vídeo do menino que saiu do dentista, lembra? E assim acontece. Algo engraçado, interessante, que todo mundo pre-ci-sa ver. É mais difícil vender essas coisas, porque não há como prometer que fará sucesso. Ninguém sabe.

O que faz com que você passe algo para seus amigos? Algo que lhe interesse, que seja engraçado, provavelmente. Então, criando coisas engraçadas e interessantes, seu potencial de viralização é maior. Mas é importante deixar que flua sozinho: “viral é filho sem pai”.

Se você não viu e quer ver INTEIRA, está aqui, não sei até quando: http://www.ustream.tv/channel/youpix-loading

Marta Preuss ficou realmente feliz mesmo por conhecer o Cardoso e o Fábio Yabu. Veja também o post pela minha visão fã-girl 😛

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