Crise? No senado não!
11 de março de 2009Foram pagos em torno de R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários, relativo a janeiro, mês em que o Senado estava em recesso e quando não houve sessões, reuniões e nenhuma atividade parlamentar.
Quem autorizou o pagamento foi o senador Efraim Morais (DEM-PB) três dias antes ele deixar o comando da primeira-secretaria, órgão da Mesa Diretora responsável pela gestão administrativa (¬¬) , além disso, o senado concedeu reajuste de 111% no benefício. O teto subiu de R$ 1.250 para R$ 2.641,93.
A decisão de pagar horas extras foi tomada pela direção do Senado como forma de compensar os servidores pelo fim da convocação paga do Congresso.
Fonte: Último Segundo
Você pode cobrar diretamente o senador Efraim Morais em sua página do senado, clicando aqui. Não deixe de enviar a sua mensagem!
Se preferir contato por telefone, o número do “Alô Senado” é 0800-61-2211.
Marco acha que… TÁ TUDO ERRADO!
“O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), considerou “um absurdo” o pagamento de horas extras em janeiro aos funcionários da Casa, uma vez que o Congresso estava em recesso e não houve sessões. Ao lembrar que o pagamento das horas extras foi feita antes de sua administração, Sarney observou que acredita que o ato é passível de revisão.”
É o excelentíssimo presidente do Senado tentando manter seu posto e “status de honesto”. ¬¬
E a câmara dos deputados não fica atrás…
“Com sessões que se arrastam sem decisão, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), permitiu gastos de R$ 2,58 milhões com pagamento de horas extras desde que assumiu o cargo, em 2 de fevereiro.
Nesse período de pouco mais de um mês, Temer pôs fim à prática de encerrar a sessão do plenário antes das 19 horas, quando não há perspectiva de votação, instituída pelo antecessor, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Até terça-feira, a Câmara já havia gasto R$ 4,7 milhões com 11 sessões que passaram das 19 horas. Em cinco delas, os deputados estavam discutindo propostas da pauta, o que justificaria a extensão dos trabalhos. Nas demais – que provocaram o gasto de R$ 2,58 milhões – foram apenas discursos.
Cada dia em que a sessão passa das 19 horas, a Câmara paga cerca de R$ 430 mil em horas extras para os servidores da Casa a título de sessão noturna. “Quando puder encerrar mais cedo (a sessão), encerrarei. Mas, acima dessa questão, está o interesse do Legislativo e do País”, argumentou Temer.
Mesmo às segundas-feiras, quando normalmente não há votação, e às quintas, quando os deputados viajam mais cedo para seus Estados, as sessões têm se prolongado a ponto de os funcionários engordarem seus vencimentos.”
Fonte: Ultimo Segundo.